Perfil
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Olá.
Meu nome é Marcia, sou casada com o André e somos pais da Mel, nascida em 10/02/2006.
Às 22 semanas de gestação do nosso segundo filho, Ian, descobrimos uma séria mal-formação cardíaca, chamada de Sindrome do Coração Esquerdo Hipoplásico. Neste dia, começamos nossa luta pela vida do pequeno Ian, que só tem meio coração, e uma vida inteira pela frente.
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*sábado, 9 de agosto de 2008*
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Mudanças, mudanças...
Olá! Este blog começou, após eu mesma ter dito que não o faria. Explico-me: Minha primeira filha, Mel, já possui um blog (http://melcresceu.blogspot.com). Que eu, convenientimente, pensei em compartilhar para os dois. Como nem tudo ocorre como a gente planeja, cá estou eu, dando ao pequeno Ian seu espaço próprio.
No dia 04/08/2008, às 22 semanas de gravidez, fui fazer uma ultrassonografia de rotina. Esta, no caso, era a morfológica. Fui confiante, como todas, pois confesso que jamais imaginei a possibilidade de algum tipo de problema no bebê. Durante o exame, tudo corria bem até a visão mais apurada do coração. A médica disse que pediria um ecocardiograma fetal, pois não tinha conseguido ver o lado esquerdo do coração do Ian. Porém, me assegurou que possuvelmente era postural, vez que o bebe estava quase de costas e não mudou durante o exame.
Saí preocupada, mas confiante que não haveria de ser nada.
No dia 07/08/08, marquei consulta com um médico especialista. E lá, após um longo e silencioso exame, nos foi confirmado que Ian não possuia o lado esquedo do coração. Ou ainda, possuia porém de forma subdesenvolvida. O médico não poupou esforços em dizer que Ian não possuia chances de vida após o parto. Saí arrasada, porém, mula como sou, me recusei a aceitar esse prognóstico pra lá de sombrio. Pelas primeiras consultas ao Google, logo me deparei com outros sites e casos de crianças com 'Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico', nome deste má-formação.
Após ler várias e várias matérias, trabalhos, sites e relatos, percebi que era grave, sim. Porém não era uma sentença de morte. A 'cura' é possível e as chances são por volta de 85% de sucesso!
Após contar com amigas maravilhosas, consegui contato com a Dra Rosa Celia, do Pró Criança Cardíaca. Lá, faremos os exames novamente, e teremos melhor posição sobre o problema dele, e como proceder até o dia do parto, e após o mesmo.
Tb consegui contato com mães de outras crianças com o mesmo problema, que já foram operadas e hoje estão bem e vendendo saúde!
É fato que ele precisará de 3 cirurgias, uma assim que nascer, outra em torno dos 4 meses e a última aos 2 anos. Será uma criança normal, provavalmente nunca um atleta, mas espero que se contente com xadrez ou golfe! :)
Quarta feira iremos ao consultório da Dra Rosa Celia, e com isso saberei maiores detalhes de toda essa longa caminhada.
Às 08:20
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